Mudança nas organizações: como gerir?



Parafraseando o filósofo Heráclito: nada é permanente, se não a mudança. E essa máxima relatada pelo pré-socrático se adequa a todos os aspectos da vida humana. Portanto, partindo dessa premissa, é esperado que essas mudanças permanentes ocorram nos meios organizacionais.

Por isso, vendo a necessidade de gerir essas mudanças, os gestores que atuam nas empresas precisam estar atualizados quanto a esse tema. A gestão da mudança trata-se de um procedimento estruturado que visa prever, mediar e corrigir situações que possam ser desencadeadas devido às constantes mudanças.
Um dos modelos de gestão da mudança é o de Lewin, psicólogo, que a comparou com um cubo de gelo que precisa derreter para, quando congelar novamente, criar nova forma. Desse modo, a mudança de uma empresa ocorre quando ela se desfaz dos seus antigos processos e se reformula para criar novos. Outro modelo é a Curva de mudança de Kubler-Ross, também conhecida como “as cinco etapas do luto”. Esse modelo entende que, de forma geral, as pessoas possuem etapas nas quais elas lidam com a mudança de forma geral. Entendendo que as pessoas fazem parte das empresas, elas lidariam de forma semelhante, mas uma ressalva é que esse modelo não entende essas etapas como estanques, a experiência de cada um é subjetiva.

Independentemente do modelo adotado, toda a mudança apresenta uma resistência. Porquanto, segundo Lewin, é natural que as pessoas busquem o “status quo” em detrimento da pressão aplicada que modificará a situação atual. O autor entende que a organização possui diversas forças que tendem ao equilíbrio quando há uma mudança na homeostase é natural que haja a resistência para mantê-la como estava, isso seria a resistência à mudança.
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